Morrer!
Deixar de ser.
Não fazer mais a diferença.
Não constar na sua agenda.
Virar pó.
E isso é só.
Perder a conexão.
Ter a certeza da ilusão.
Encarar o desconhecido.
Vestir outro tecido -
A capa da invisibilidade.
Mesmo que no quintal
Esteja a árvore,
No mundo esteja o filho,
E na estante esteja o livro.
Tudo é letra morta.
Fechada foi a porta.
Se não renasço
É um descaso,
Um “no sense”.
Pense!
Quero o sopro
De novo,
Do zero.
Ainda espero
O sol -
Um farol,
O calor,
Um sabor
De beijo no rosto,
De nada está posto.
Então faço,
Dou o passo
E desvio
O assovio
Da morte.
Que sorte!
Encontrei você
E fiz um dossiê
Da felicidade
Da nossa intimidade.
Agora posso ir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário