Tudo que um artista precisa é de sua arte.
Uma mulher nunca esquece a alegria que um homem lhe faz sentir.
No filme "O Piano" temos cenas lindas que mostram o percurso da brutalidade do descaso, quando o marido não se importa de abandonar o piano da esposa na praia. Ela não desiste de sua arte. Um homem bom lhe devolve o piano e ainda quer que ela lhe ensine a tocar. Em meio à música, a delicadeza, a sensibilidade, a natureza humana encontra espaço livre pra se manifestar. A mulher que se sente respeitada, valorizada com as atitudes deste homem bom é impelida, atraída para uma intimidade maior, porque é uma necessidade, quer mais do que é bom, quer retribuir. A brutalidade da posse do marido tenta impedir mais uma vez a felicidade da mulher. Ela não desiste de sua arte. E apesar de tanta dor, ela e o homem bom retomam seu caminho de felicidade.
Fontes:
http://www.youtube.com/watch?v=snCwp1WB2OA
http://www.youtube.com/watch?v=6HadbHZSPEE&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=KVuLuDdrx1g
http://www.youtube.com/watch?v=FZIv03qifGs&feature=related
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=EHZ9uMblkAc&NR=1
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Sobre os ombros...ou não.
Há tempos percebi que costumo ter dois urubus empoleirados em cada ombro.
Há ombros largos que desviam qualquer pensamento.
Há ombros fortes apesar de esquálidos.
Há quem "dê de ombros".
Há ombros caídos.
Há espíritos diminutos em ombros estruturados.
Há ombros figurativos.
Há muito simbolismo nos ombros.
Há ombros atrofiados.
E surpreendentemente, quase em extinção, há ombros de Sirineu!
Assim como há quem não aceite o meu.
Ah! E os ombros de David?!
Nada podem perto dos seus.
Não há ombros pra comprar.
Não há como transplantar.
Mas já recebi ombros no celular.
Gosto dos meus ombros,
mas neles não posso repousar.
Ombros há que não mereciam estar lá.
Ombros pra enfeitar?
Não!
Mais ombros! Gritam os palestinos, os índios, os homossexuais, os pobres, os idosos, os homens, as mulheres!...
Você tem ombros?
Quero vê-los!
Em ação!
Isto é uma conotação.
Quiçá uma convocação.
Ao faltar não se dê o trabalho da justificação.
Ombros...
...serão desprezados
...outros preferidos
Os meus talvez benzidos.
Os seus tomara fortalecidos.
Os nossos ombros juntos
dariam um show neste mundo!
Marcadores:
Existencialismo,
Interação,
Reflexões do cotidiano
Assinar:
Postagens (Atom)