quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Sobre os ombros...ou não.


Há tempos percebi que costumo ter dois urubus empoleirados em cada ombro.
Há ombros largos que desviam qualquer pensamento.
Há ombros fortes apesar de esquálidos.
Há quem "dê de ombros".
Há ombros caídos.
Há espíritos diminutos em ombros estruturados.
Há ombros figurativos.
Há muito simbolismo nos ombros.
Há ombros atrofiados.
E surpreendentemente, quase em extinção, há ombros de Sirineu!
Assim como há quem não aceite o meu.
Ah! E os ombros de David?!
Nada podem perto dos seus.
Não há ombros pra comprar.
Não há como transplantar.
Mas já recebi ombros no celular.
Gosto dos meus ombros,
mas neles não posso repousar.
Ombros há que não mereciam estar lá.
Ombros pra enfeitar?
Não!
Mais ombros! Gritam os palestinos, os índios, os homossexuais, os pobres, os idosos, os homens, as mulheres!...
Você tem ombros? 
Quero vê-los!
Em ação!
Isto é uma conotação.
Quiçá uma convocação.
Ao faltar não se dê o trabalho da justificação.
Ombros...
...serão desprezados
...outros preferidos
Os meus talvez benzidos.
Os seus tomara fortalecidos.
Os nossos ombros juntos
dariam um show neste mundo!


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