Havia um céu cinzento
onde vc abriu clareira do seu jeito
e tudo foi ficando melhor
sem desprezar o que já lhe era perfeito.
O que temos
já é memória emotiva
para os filhos dos nossos filhos
e digo de minha parte
que ela é boa e seletiva,
porque mais e além de guardar
o que nos dizemos ou nos fazemos,
guarda quão bem você faz sentir-me.
O que temos
é lembrança presente
- um mimo da história e do tempo -
dos olhares que cruzamos,
da vida que em nós alimentamos,
dos dias melhores que nos garantimos,
das bênçãos que trocamos,
da certeza do bem que somos capazes,
da humanidade vivida,
da sutileza sentida,
da intenção convertida
em felicidade dividida.
Grata por tudo,
por sua grandeza,
sua gentileza,
sua perspicácia,
sua presença,
seu cuidado
com os detalhes
do que nos é dado:
amar!
E que nada mais seja julgado
senão os gestos
que este verbo conjugar.
Que o Menino Deus, já nascido e entre nós, acolha o que nos fazemos sentir de bom e descarte as arestas em nome do exercício do que é maior: o Amor!
domingo, 26 de dezembro de 2010
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