sábado, 12 de novembro de 2011

A medida de um homem

Qual seria a melhor forma de estabelecer a grandeza de um homem?
Quilates?
Centímetros?
Kilogramas?
Cifrões?
O que inconscientemente nos diz que estamos diante de um grande homem?
A largura de seus ombros?
O timbre de sua voz?
Os calos de suas mãos?
O status de sua função, cargo, profissão?
Os títulos acadêmicos ou políticos antes de seu nome?
Obviamente não. Eu sei que lendo você se viu em "lugar comum". Mas que resposta se deu?
O que afinal faz de um homem um "homem de verdade", um homem com "H maiúsculo", um homem e "não um rato", um "deus grego", um homem digno, inesquecível, admirável, desejável, modelo, perfeito?
Cada cultura, cada época, cada lugar tem seu modelo...força, beleza, conhecimento, sensibilidade.
Ah! A sensibilidade!
Perspicácia!
Fino trato!
Gentileza!
A gentileza torna o feio lindo.
A gentileza torna o franzino robusto.
A gentileza torna o pobre rico.
A gentileza torna o inculto sábio.
A gentileza torna o tímido extrovertido.
A gentileza torna o simples sofisticado.
A gentileza torna o sapo príncipe.
A gentileza torna o predador protetor.
A gentileza torna a potência ato.
A gentileza torna o pequeno gigante.
A gentileza seduz, convence, persuade, encanta porque traduz...
...cuidado!
...respeito!
...reconhecimento!
...e por que não...
...amor?
A melhor forma de estabelecer a grandeza de um homem pode ser então a percepção de sua capacidade de amar! De dar de si em gentilezas! Pequenos e constantes gestos de respeito! Oportunidades que aproveita para satisfazer necessidades alheias! As surpresas agradáveis que faz! A honestidade de seus cuidados! O olhar afetuoso! O silêncio acolhedor! A presença criativa!
O homem com esta grandeza, com este quilate, com este peso, com esta extensão, imprime seu nome em alto relevo na história do seu tempo.



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