A sensibilidade foi posta no candelabro.
"Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça!" (Mc 4, 23)
Um comentário fatual - "...é bom fazer silêncio às vezes". em meio a uma "conversa" supostamente despretensiosa foi "ouvido" como quem ouve uma execução de orquestra e distingue o arranjo sutil do cello (abreviatura carinhosa para violoncelo) colorindo a apresentação do conjunto.
Distinguindo os "sons" do "silêncio" que colore a vida, o "ouvinte" presenteou-me com o magnífico poema que faço questão de dividir.
"Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça!"(Mc 4,23)
EL ELOGIO DEL SELENCIO
(Alberto Masferrer)
Silencio es recordar que toda palabra tiene un hoy y un mañana; es decir; un valor de momento y un alcance futuro incalculable.
Silencio es recordar que el valor de la palabra que pronunció no tanto viene de su propia significación ni de la intención que yo le imprimo, cuánto de la manera con que la comprende quién la oye.
Silencio es reconocer que los conflictos se resuelven mejor callando que hablando, y que el tiempo influye más en ellos que las palabras.
Silencio es reprimir la injuria que iba a escapársenos, y olvidar la que nos infirieron.
Silencio es recordar que si hubiera diferido una hora sola mi juicio sobre tal persona o suceso, en esa hora pudo llegar un dato nuevo, que hiciera variar aquél juicio temerario y cruel.
Silencio es recordar que el simple hecho de repetir lo que otros dicen, es formar la avalancha que luego arrastra la reputación y la tranquilidad de los demás.
Silencio es no quejarse, para no aumentar las penas de los otros.
Silencio es decir HICE, en vez de HARÉ.
Silencio es recordar que la palabra al pronunciarla, se lleva una parte de la energía necesaria para realizar la idea que aquélla encarna.
Silencio es no exponer la idea o el plan a medio concebir, ni leer la obra en borrador, ni dar como criatura viviente lo que es apenas un anhelo.
Silencio es la raíz y por eso sostiene.
Silencio es la savia, y por eso alimenta.
Silencio es recordar que si para nuestras cuitas y esperanzas es nuestro corazón un relicario, el corazón ajeno puede ser una plaza de feria y hasta un muladar.
Silencio es el capullo donde la oruga se cambia en mariposa y silencio es la nube donde se forma el rayo.
Silencio es concrentarse, seguir la propia órbita, hacer la propia obra, cumplir el propio designio.
Silencio es meditar, medir, pesar, aquilatar y acrisolar.
Silencio es la palabra justa, la intención recta, la promesa clara, el entusiasmo refrenado, la devoción que sabe a donde va.
Silencio es SER UNO MISMO, y no tambor que resuene bajo los dedos de la muchedumbre.
Silencio es tener un corazón de uno, un cerebro de uno, y no cambiar de sentimientos o de opinión porque así lo quieren los demás.
Silencio es hablar con DIOS antes que con los hombres, para no arrepentirse después de haber hablado.
Silencio es hablar uno calladamente con su propio dolor, y contenerlo hasta que se convierta en sonrisa, en plegaria, o en canto.
Silencio es, en fin, el reposo del sueño y el reposo de la muerte, donde todo se purifica y restaura, donde todo se iguala y perdona.
Obtenido de "http://es.wikisource.org/wiki/El_elogio_del_silencio"
Fonte:
C:\Users\Acer\AppData\Local\Microsoft\Windows\Temporary Internet Files\Content.IE5\G23FQLNE\elogio del Silencio(2).htm
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Uma reverberação
Se é verdade que tudo no universo está ligado numa rede e que o que se faz aqui reverbera ali...isto talvez explique o fato de às vezes recebermos um presente.
Entenda-se presente como algo agradável que chega gratuitamente, sem esperarmos ou termos feito qualquer coisa ou quase nada para recebê-lo. Talvez na teoria da rede isso seja uma reverberação de algo que fizemos em outro momento. É como se o que fizemos de bom, a alguém um dia, ficasse reverberando no universo e este nos devolvesse vez ou outra.
Uma vez saltou-me aos olhos uma passagem de um livro:
A personagem era uma mulher que vibrava com as coisas belas da vida e a ela não doía "bater palmas" (esta é uma expressão cunhada pela minha sobrinha Fran que adorei e tomei emprestado), costumava distribuir agrados - palavras de estímulo ou elogio a toda situação ou pessoa que lhe surpreendesse com coisas boas, belas e verdadeiras. Alguns entendiam as palmas, aceitavam até mas, as achavam exageradas; outros aceitavam as palmas mas não entendiam o porque delas; outros ainda rejeitavam as palmas que ela lhes dava com tanta emoção, carinho e cuidado.
Na cena em questão, ela estava na rua a olhar uma vitrine quando passa perto dela um homem atento que vê seu reflexo no vidro e decide chamar sua atenção. Entra na loja, escreve um bilhete, invade o espaço da vitrine onde ela olha e assumindo o lugar de um manequim exibe o bilhete pra que ela leia:
"Você é resultado de um "blend" único, um resultado interessante e muito belo"!
Ela se surpreende e continua lendo o bilhete que lhe traz outras coisas interessantes. Admira, sorri, agradece, mas disfarça e sai.
Impossível não se sensibilizar com esta cena, com o inesperado, a percepção, o paradoxo da intensidade e sutileza das "palmas" (escritas no bilhete), agora por ela recebidas.
Tantas foram distribuídas por ela, que naquele momento parecia retornarem de onde ela não esperava.
Entenda-se presente como algo agradável que chega gratuitamente, sem esperarmos ou termos feito qualquer coisa ou quase nada para recebê-lo. Talvez na teoria da rede isso seja uma reverberação de algo que fizemos em outro momento. É como se o que fizemos de bom, a alguém um dia, ficasse reverberando no universo e este nos devolvesse vez ou outra.
Uma vez saltou-me aos olhos uma passagem de um livro:
A personagem era uma mulher que vibrava com as coisas belas da vida e a ela não doía "bater palmas" (esta é uma expressão cunhada pela minha sobrinha Fran que adorei e tomei emprestado), costumava distribuir agrados - palavras de estímulo ou elogio a toda situação ou pessoa que lhe surpreendesse com coisas boas, belas e verdadeiras. Alguns entendiam as palmas, aceitavam até mas, as achavam exageradas; outros aceitavam as palmas mas não entendiam o porque delas; outros ainda rejeitavam as palmas que ela lhes dava com tanta emoção, carinho e cuidado.
Na cena em questão, ela estava na rua a olhar uma vitrine quando passa perto dela um homem atento que vê seu reflexo no vidro e decide chamar sua atenção. Entra na loja, escreve um bilhete, invade o espaço da vitrine onde ela olha e assumindo o lugar de um manequim exibe o bilhete pra que ela leia:
"Você é resultado de um "blend" único, um resultado interessante e muito belo"!
Ela se surpreende e continua lendo o bilhete que lhe traz outras coisas interessantes. Admira, sorri, agradece, mas disfarça e sai.
Impossível não se sensibilizar com esta cena, com o inesperado, a percepção, o paradoxo da intensidade e sutileza das "palmas" (escritas no bilhete), agora por ela recebidas.
Tantas foram distribuídas por ela, que naquele momento parecia retornarem de onde ela não esperava.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Poema antigo 2
Canção de Ninar
Quando a noite entra
as notas urbanas
se tornam graves e lentas
longas e densas
como se houvesse
um arco eterno
a tocar as cordas insanas
do cello da vida.
(25.02.09)
Quando a noite entra
as notas urbanas
se tornam graves e lentas
longas e densas
como se houvesse
um arco eterno
a tocar as cordas insanas
do cello da vida.
(25.02.09)
Poema antigo 1
O QUE É?
É água ou café?
Perfume ou rapé?
Não sei,
Não sei o que é.
Vou logo tomando,
Vou logo cheirando.
Não sei,
Não sei o que é.
Tem gosto, tem cor,
Tem borrifador.
Acho que sei,
que sei o que é.
É quente e cheiroso,
Molha gostoso.
Não digo,
não digo o que é.
É bom de beber,
Não dá pra esconder.
Marcante,
Marcante é o que é.
Degusto em golinhos
e provo um pouquinho
Quem sabe?
Quem sabe o que é?
Gourmet no vapor;
Parfum no calor.
(24.11.08)
É água ou café?
Perfume ou rapé?
Não sei,
Não sei o que é.
Vou logo tomando,
Vou logo cheirando.
Não sei,
Não sei o que é.
Tem gosto, tem cor,
Tem borrifador.
Acho que sei,
que sei o que é.
É quente e cheiroso,
Molha gostoso.
Não digo,
não digo o que é.
É bom de beber,
Não dá pra esconder.
Marcante,
Marcante é o que é.
Degusto em golinhos
e provo um pouquinho
Quem sabe?
Quem sabe o que é?
Gourmet no vapor;
Parfum no calor.
(24.11.08)
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Resoluções Interessantes
O estresse, cansaço e esgotamento fazem a gente procurar escapes.
E esses escapes podem ser muitos.
Uns que já utilizo são, por exemplo, o consumo diário de:
- Música
- Cores diversas nas roupas e nas coisas pra afetar diferentemente a energia vital
- Um bom café
- Um quadradinho de chocolate puro
- Um banho quente
- Um prato de sopa
- Conversas com amigos
Sem isto é como se alma começasse a dar tchauzinho...rs.
Assim, seguro ela por mais um dia...rs.
Mas este ano, darei um "Up" no tratamento dela...da alma estressada e cansada, pra tentar evitar que entre em processo de esgotamento. Incluirei no consumo diário:
- Um bom chá preto tipo Assam, Orange Pekoe e
- Um tempo de contemplação olhando para um horizonte largo, que na falta de outro servirá o que se vê da frente da minha casa:
E esses escapes podem ser muitos.
Uns que já utilizo são, por exemplo, o consumo diário de:
- Música
- Cores diversas nas roupas e nas coisas pra afetar diferentemente a energia vital
- Um bom café
- Um quadradinho de chocolate puro
- Um banho quente
- Um prato de sopa
- Conversas com amigos
Sem isto é como se alma começasse a dar tchauzinho...rs.
Assim, seguro ela por mais um dia...rs.
Mas este ano, darei um "Up" no tratamento dela...da alma estressada e cansada, pra tentar evitar que entre em processo de esgotamento. Incluirei no consumo diário:
- Um bom chá preto tipo Assam, Orange Pekoe e
- Um tempo de contemplação olhando para um horizonte largo, que na falta de outro servirá o que se vê da frente da minha casa:
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
A natureza faz bem
Ontem, domingo, estivemos eu e mais uma amiga de longa data, sua mãe e a minha excursionando novamente para o local de uma das belezas naturais de PG...a Cachoeira da Mariquinha, no distrito de Itaiacoca.
Foi bom
ver os campos, o cultivo das terras, pessoas conhecidas e desconhecidas;
caminhar, pisar o chão descalço;
inalar o perfume úmido da mata ciliar;
deixar a água molhar e a força de sua queda impactar meu corpo, mente e energia;
vislumbrar a grandeza e beleza da criação;
merecidamente, partilhadamente e saborosamente repor as energias com as delícias que improvisamos;
divertir-nos com o bom humor nos comentários.
Pra quem não conhece ou quer relembrar, uma imagem da cachoeira, que aliás esteve hipervisitada nesse dia para minha surpresa.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Frejat
Gosto das músicas do Frejat.
Suas letras, embora com uma poesia básica, falam muitas vezes das contingências tão humanas. Não sei ainda se ele estudou a psicologia feminina pra escrever, mas fato é que em muitas de suas músicas ao invés de descrever nossos sonhos - como seria mais fácil, parece preferir realizá-los.
Ao menos, ouço nas suas músicas muito do que gostaria de ouvir alguém dizer um dia.
Seja por profissionalismo e/ou marketing, seja por acreditar no que escreve, o resultado é uma utopia bonita, uma saída para os tempos de alta modernidade nas relações interpessoais cada vez mais ensimesmadas.
Quer um exemplo disso?
Ocorre-me três músicas de imediato, duas mais antigas...de uns oito anos atrás talvez... "Por você" e "Procuro um amor". Outra do CD/2008... "Eu não quero brigar mais não".
Hoje vou comentar algumas músicas desse CD intitulado "Intimidade entre estranhos".
Vamos à primeira do CD:
Controle Remoto
Aqui ele fala da realidade dura, do sonho de resolver tudo num clique, mas da possibilidade de nos fortalecermos diante dos problemas. Isto tem uma importância muito grande na estruturação da personalidade de uma pessoa - enfrentar as situações adversas. Pena ver tantas pessoas fugirem dos conflitos, negá-los, até morrerem fracos. Diante de uma escolha devemos nos perguntar sempre: "Estou escolhendo isso pra fugir de alguma coisa"?
Eu queria te falar de paz e amor, de filosofia
De cinema, de pintura, de música e de poesia
Eu queria te abraçar e te proteger de todo o mal
Reescrever a história e as notícias do jornal
Fazer um photoshop na realidade
Deletar toda miséria e a maldade
Mas a verdade é que não há como fugir
Temos que aprender a ser fortes, meu amor, fortes
E a lidar com as coisas da vida e da morte
Se eu pudesse mudaria o mundo na televisão
Com um toque no controle remoto aqui na minha mão
Tanta morte, tanto crime nesse mundo desigual
Se eu pudesse acabaria com as guerras ao mudar de canal
Mas a verdade é que não há como fugir
Temos que aprender a ser fortes, meu amor, fortes
E a lidar com as coisas da vida e da morte
Fazer as pazes entre Árabes e Judeus
Reconstruir mesquitas, sinagogas e museus
Mas a verdade é que não há como fugir
Temos que aprender a ser fortes, meu amor, fortes
E a lidar com as coisas da vida e da morte
Fontes:
Vídeo - http://www.youtube.com/watch?v=QQeEN4WNhJM
Letra - http://letras.terra.com.br/frejat/1330202/
Outra do mesmo CD é:
Nada Além
Nesta música Frejat fala da futilidade de uma mulher, faz uma crítica ácida à atitude de alienação dessa personagem contrapondo a isso o seu comprometimento com a realidade. Contrapõe o "andar" no mundo e O "fantasiar" Um mundo. Por fim, abandona esse "falso céu" e escolhe permanecer com os "pés no chão" de um aparente "inferno".
Você não quer ver nada além do seu umbigo
E eu quero ver o que há depois do perigo
Você acha que ninguém sofre mais do que você
Talvez porque não saiba ao certo o que é sofrer
Ando pelas ruas cheirando a fumaça dos motores
Enquanto você fantasia suas dores de amores
Você não quer ver nada além
Que ninguém ensina nada a ninguém
Você não quer ver nada além
Que ninguém ensina nada a ninguém
Você não quer ver nada além do seu mundinho
E eu prefiro escrever meu próprio caminho
Você acha que ninguém sofre mais do que você
Talvez porque não saiba ao certo o que é sofrer
Você sonha ser princesa em castelos fabulosos
Enquanto eu vago na cidade entre inocentes e criminosos
Você não quer ver nada além
Que ninguém ensina nada a ninguém
Você não quer ver nada além
Que ninguém ensina nada a ninguém
Fique com os seus bonsais, seus haicais
Sua paz, suas flores, seu jardim de inverno
Se isso é céu
Eu prefiro meu inferno
Porque você não quer ver nada além
Que ninguém ensina nada a ninguém
Você não quer ver nada além
Que ninguém ensina nada a ninguém
Fontes:
Vídeo - http://www.youtube.com/watch?v=PoAcmmGYSIQ&feature=related
Letra - http://letras.terra.com.br/frejat/1330531/
Mais uma do mesmo CD:
Eu não quero brigar mais não
Aqui o artista se manifesta "ardiloso" porque mexe com modelos culturais plantados historicamente no inconsciente das mulheres e que por inúmeras razões da nossa alta modernidade tem tido seu arquivo corrompido na memória. O compositor fala da instabilidade nas relações interpessoais, deixa claro sua nostalgia, seu desejo de ter alguém pra dividir a vida e não apenas momentos, muito menos só os glamourosos.
Será q o Frejat realmente pensa assim?
Não sabemos, mas o sonho é válido, é bonito, é bom de ser vivido e é possível sim, mesmo no séc. XXI, mesmo entre os mais urbanizados, mesmo entre os que tem aumentado seu acesso às coisas e desenfreadamente buscam prazer nelas, mesmo entre os escravos do trabalho que se lançam na volubilidade pra tentar amenizar o estresse, o que afinal só o faz aumentar.
Quando a "curvatura da vara" que ora pende para um lado, ora para outro, encontrará estabilidade no centro? Quando o comprometimento com o outro encontrará um novo caminho de existência diferente da subjugação e dependência de outrora? Quando o comprometimento com o outro substituirá a síndrome do umbigo? Quando as pessoas voltarão a confiar, a acreditar, a arriscar-se pelo outro? E principalmente, quando as pessoas voltarão a ser confiáveis, moralmente mais fortes, volitivamente mais estruturadas, emocionalmente mais autocontroladas, intelectualmente mais razoáveis ao ponto de entender que a sobrevivência depende da agregação mesmo com toda independência financeira e material que a tecnologia tem proporcionado?
Eu amo o cheiro do seu cabelo
Eu amo o nosso amor assim
Sem dor de cotovelo
Vamos pra bem longe daqui
O vira-lata e a gata
Meu bem
Pode levar o novelo
O nosso amor não é só de pele
E de pêlo
Se quiser ter um neném
Tudo bem, vamos tê-lo
O nosso amor vai da água pro vinho
Às vezes é feito baixinho
Às vezes acorda o vizinho
Penso em você
O meu coração se aquece
Penso em nós dois
E as peripécias da espécie
Esquece a nossa última briga
Lembra o primeiro beijo
E ouça essa cantiga
Eu não quero brigar mais não
Eu quero você toda pra mim
Vou começar pedindo a tua mão
Você é aquela que o meu coração habita
Única e favorita
Estrela da minha vida
E da minha escrita
Eu fico sorrindo de orelha a orelha
Você com a pele bonita
Que fica sempre vermelha
Quando eu te amo de forma infinita
Somos Bambam e Pedrita
Eu não quero brigar mais não
Eu quero você toda pra mim
Vou começar pedindo a tua mão
Eu quero uma mulher normal
Do povo
Não quero uma mulher global de novo
Quero uma mulher que me ame no natal
E no ano novo
Amor no caviar
No pão com ovo
Namoro num Fusquinha ou num Volvo
Quero uma mulher que me ame no natal
E no ano novo
Eu não quero brigar mais não
Eu quero você toda pra mim
Vou começar pedindo a tua mão
Fontes:
Vídeo - http://www.youtube.com/watch?v=nB6h0HjBcWQ&feature=related
Letra - http://letras.terra.com.br/frejat/1331841/
Suas letras, embora com uma poesia básica, falam muitas vezes das contingências tão humanas. Não sei ainda se ele estudou a psicologia feminina pra escrever, mas fato é que em muitas de suas músicas ao invés de descrever nossos sonhos - como seria mais fácil, parece preferir realizá-los.
Ao menos, ouço nas suas músicas muito do que gostaria de ouvir alguém dizer um dia.
Seja por profissionalismo e/ou marketing, seja por acreditar no que escreve, o resultado é uma utopia bonita, uma saída para os tempos de alta modernidade nas relações interpessoais cada vez mais ensimesmadas.
Quer um exemplo disso?
Ocorre-me três músicas de imediato, duas mais antigas...de uns oito anos atrás talvez... "Por você" e "Procuro um amor". Outra do CD/2008... "Eu não quero brigar mais não".
Hoje vou comentar algumas músicas desse CD intitulado "Intimidade entre estranhos".
Vamos à primeira do CD:
Controle Remoto
Aqui ele fala da realidade dura, do sonho de resolver tudo num clique, mas da possibilidade de nos fortalecermos diante dos problemas. Isto tem uma importância muito grande na estruturação da personalidade de uma pessoa - enfrentar as situações adversas. Pena ver tantas pessoas fugirem dos conflitos, negá-los, até morrerem fracos. Diante de uma escolha devemos nos perguntar sempre: "Estou escolhendo isso pra fugir de alguma coisa"?
Eu queria te falar de paz e amor, de filosofia
De cinema, de pintura, de música e de poesia
Eu queria te abraçar e te proteger de todo o mal
Reescrever a história e as notícias do jornal
Fazer um photoshop na realidade
Deletar toda miséria e a maldade
Mas a verdade é que não há como fugir
Temos que aprender a ser fortes, meu amor, fortes
E a lidar com as coisas da vida e da morte
Se eu pudesse mudaria o mundo na televisão
Com um toque no controle remoto aqui na minha mão
Tanta morte, tanto crime nesse mundo desigual
Se eu pudesse acabaria com as guerras ao mudar de canal
Mas a verdade é que não há como fugir
Temos que aprender a ser fortes, meu amor, fortes
E a lidar com as coisas da vida e da morte
Fazer as pazes entre Árabes e Judeus
Reconstruir mesquitas, sinagogas e museus
Mas a verdade é que não há como fugir
Temos que aprender a ser fortes, meu amor, fortes
E a lidar com as coisas da vida e da morte
Fontes:
Vídeo - http://www.youtube.com/watch?v=QQeEN4WNhJM
Letra - http://letras.terra.com.br/frejat/1330202/
Outra do mesmo CD é:
Nada Além
Nesta música Frejat fala da futilidade de uma mulher, faz uma crítica ácida à atitude de alienação dessa personagem contrapondo a isso o seu comprometimento com a realidade. Contrapõe o "andar" no mundo e O "fantasiar" Um mundo. Por fim, abandona esse "falso céu" e escolhe permanecer com os "pés no chão" de um aparente "inferno".
Você não quer ver nada além do seu umbigo
E eu quero ver o que há depois do perigo
Você acha que ninguém sofre mais do que você
Talvez porque não saiba ao certo o que é sofrer
Ando pelas ruas cheirando a fumaça dos motores
Enquanto você fantasia suas dores de amores
Você não quer ver nada além
Que ninguém ensina nada a ninguém
Você não quer ver nada além
Que ninguém ensina nada a ninguém
Você não quer ver nada além do seu mundinho
E eu prefiro escrever meu próprio caminho
Você acha que ninguém sofre mais do que você
Talvez porque não saiba ao certo o que é sofrer
Você sonha ser princesa em castelos fabulosos
Enquanto eu vago na cidade entre inocentes e criminosos
Você não quer ver nada além
Que ninguém ensina nada a ninguém
Você não quer ver nada além
Que ninguém ensina nada a ninguém
Fique com os seus bonsais, seus haicais
Sua paz, suas flores, seu jardim de inverno
Se isso é céu
Eu prefiro meu inferno
Porque você não quer ver nada além
Que ninguém ensina nada a ninguém
Você não quer ver nada além
Que ninguém ensina nada a ninguém
Fontes:
Vídeo - http://www.youtube.com/watch?v=PoAcmmGYSIQ&feature=related
Letra - http://letras.terra.com.br/frejat/1330531/
Mais uma do mesmo CD:
Eu não quero brigar mais não
Aqui o artista se manifesta "ardiloso" porque mexe com modelos culturais plantados historicamente no inconsciente das mulheres e que por inúmeras razões da nossa alta modernidade tem tido seu arquivo corrompido na memória. O compositor fala da instabilidade nas relações interpessoais, deixa claro sua nostalgia, seu desejo de ter alguém pra dividir a vida e não apenas momentos, muito menos só os glamourosos.
Será q o Frejat realmente pensa assim?
Não sabemos, mas o sonho é válido, é bonito, é bom de ser vivido e é possível sim, mesmo no séc. XXI, mesmo entre os mais urbanizados, mesmo entre os que tem aumentado seu acesso às coisas e desenfreadamente buscam prazer nelas, mesmo entre os escravos do trabalho que se lançam na volubilidade pra tentar amenizar o estresse, o que afinal só o faz aumentar.
Quando a "curvatura da vara" que ora pende para um lado, ora para outro, encontrará estabilidade no centro? Quando o comprometimento com o outro encontrará um novo caminho de existência diferente da subjugação e dependência de outrora? Quando o comprometimento com o outro substituirá a síndrome do umbigo? Quando as pessoas voltarão a confiar, a acreditar, a arriscar-se pelo outro? E principalmente, quando as pessoas voltarão a ser confiáveis, moralmente mais fortes, volitivamente mais estruturadas, emocionalmente mais autocontroladas, intelectualmente mais razoáveis ao ponto de entender que a sobrevivência depende da agregação mesmo com toda independência financeira e material que a tecnologia tem proporcionado?
Eu amo o cheiro do seu cabelo
Eu amo o nosso amor assim
Sem dor de cotovelo
Vamos pra bem longe daqui
O vira-lata e a gata
Meu bem
Pode levar o novelo
O nosso amor não é só de pele
E de pêlo
Se quiser ter um neném
Tudo bem, vamos tê-lo
O nosso amor vai da água pro vinho
Às vezes é feito baixinho
Às vezes acorda o vizinho
Penso em você
O meu coração se aquece
Penso em nós dois
E as peripécias da espécie
Esquece a nossa última briga
Lembra o primeiro beijo
E ouça essa cantiga
Eu não quero brigar mais não
Eu quero você toda pra mim
Vou começar pedindo a tua mão
Você é aquela que o meu coração habita
Única e favorita
Estrela da minha vida
E da minha escrita
Eu fico sorrindo de orelha a orelha
Você com a pele bonita
Que fica sempre vermelha
Quando eu te amo de forma infinita
Somos Bambam e Pedrita
Eu não quero brigar mais não
Eu quero você toda pra mim
Vou começar pedindo a tua mão
Eu quero uma mulher normal
Do povo
Não quero uma mulher global de novo
Quero uma mulher que me ame no natal
E no ano novo
Amor no caviar
No pão com ovo
Namoro num Fusquinha ou num Volvo
Quero uma mulher que me ame no natal
E no ano novo
Eu não quero brigar mais não
Eu quero você toda pra mim
Vou começar pedindo a tua mão
Fontes:
Vídeo - http://www.youtube.com/watch?v=nB6h0HjBcWQ&feature=related
Letra - http://letras.terra.com.br/frejat/1331841/
Bittersweet Symphony
Ontem um amigo dividiu comigo algumas músicas de sua preferência e que achou que eu gostaria. Acertou. Uma delas é conhecida - "Bittersweet Symphony" da banda The Verve, mas eu não sabia ainda de que banda era e nem o significado da letra. "Pega em cheio na alma" disse ele. Dei razão. A orquestração, o arranjo de violino e a letra atravessam qualquer barreira física e penetram nosso ser.
Obrigada meu amigo pela indicação.
A banda The Verve (originalmente Verve) foi formada em Wigan, Inglaterra, no ano de 1989, tendo como integrantes Richard Ashcroft (vocalista/guitarrista), Nick McCabe (guitarrista), Simon Jones (baixista) e Peter Salisbury (baterista).
Apesar de a banda ter se formado em 1989, apenas em 1992 foi lançado seu primeiro trabalho, intitulado apenas de “Verve EP”, disco que não chegara na época ao Brasil.
Boa audição a todos.
Bittersweet Symphony
Sinfonia Agridoce
Porque é uma sinfonia agridoce, esta vida
Tente fazer finais encaixarem
Você é um escravo do dinheiro, então você morre
Eu te levarei pela única estrada em que já estive
Você conhece aquela que te leva aos lugares
Onde todas as veias se encontram, yeah
Sem mudanças, eu posso mudar
Eu posso mudar, eu posso mudar
Mas eu estou aqui no meu molde
Eu estou aqui no meu molde
Mas sou um milhão de pessoas diferentes
De um dia para outro
Eu não posso mudar meu molde
Não, não, não, não, não
Bem, eu nunca rezo
Mas esta noite estou ajoelhado, yeah
Eu preciso ouvir alguns sons que identifiquem a dor em mim, yeah
Eu deixo a melodia brilhar, deixo-a limpar minha mente, eu me sinto livre agora
Mas as rotas aéreas estão claras e não há ninguém cantando para mim agora
Sem mudanças, eu posso mudar
Eu posso mudar, eu posso mudar
Mas eu estou aqui no meu molde
Eu estou aqui no meu molde
E eu sou um milhão de pessoas diferentes
De um dia para outro
Eu não posso mudar meu molde
Não, não, não, não, não
Eu não posso mudar
Eu não posso mudar
Porque é uma sinfonia agridoce, esta vida
Tente fazer finais encaixarem
Você é um escravo do dinheiro, então você morre
Eu te levarei pela única estrada em que já estive
Você conhece aquela que te leva aos lugares
Onde todas as coisas se encontram, yeah
Você sabe que eu posso mudar, eu posso mudar
Eu posso mudar, Eu posso mudar,
Mas eu estou aqui no meu molde
Eu estou aqui no meu molde
E eu sou um milhão de pessoas diferentes
De um dia para outro
Eu não posso mudar meu molde
Não, não, não, não, não...
Eu não posso mudar meu molde
Não, não, não, não, não,
Eu não posso mudar
Não posso mudar meu corpo,
Não, não, não
É apenas sexo e melodia violenta e silêncio
É apenas sexo e melodia violenta e silêncio
(Eu te levarei pela única estrada em que já estive)
É apenas sexo e melodia violenta e silêncio
(Eu te levarei pela única estrada em que já estive)
Já estive
Em que já estive
Em que já estive
Em que já estive
Em que já estive
Alguma vez você já esteve?
Alguma vez você já esteve?
Alguma vez você já esteve?
Fontes:
Descrição - http://www.lastfm.com.br/music/The+Verve
Foto - http://wfnx.com/shows/mornings/archive/2010/05/05/the-absolut-top-101-wfnx-artists-of-all-time-84-the-verve.aspx
Vídeo - http://www.youtube.com/watch?v=t9u9mZz-o-g
Tradução - http://letras.terra.com.br/the-verve/68975/traducao.html
Obrigada meu amigo pela indicação.
A banda The Verve (originalmente Verve) foi formada em Wigan, Inglaterra, no ano de 1989, tendo como integrantes Richard Ashcroft (vocalista/guitarrista), Nick McCabe (guitarrista), Simon Jones (baixista) e Peter Salisbury (baterista).
Apesar de a banda ter se formado em 1989, apenas em 1992 foi lançado seu primeiro trabalho, intitulado apenas de “Verve EP”, disco que não chegara na época ao Brasil.
Boa audição a todos.
Bittersweet Symphony
Sinfonia Agridoce
Porque é uma sinfonia agridoce, esta vida
Tente fazer finais encaixarem
Você é um escravo do dinheiro, então você morre
Eu te levarei pela única estrada em que já estive
Você conhece aquela que te leva aos lugares
Onde todas as veias se encontram, yeah
Sem mudanças, eu posso mudar
Eu posso mudar, eu posso mudar
Mas eu estou aqui no meu molde
Eu estou aqui no meu molde
Mas sou um milhão de pessoas diferentes
De um dia para outro
Eu não posso mudar meu molde
Não, não, não, não, não
Bem, eu nunca rezo
Mas esta noite estou ajoelhado, yeah
Eu preciso ouvir alguns sons que identifiquem a dor em mim, yeah
Eu deixo a melodia brilhar, deixo-a limpar minha mente, eu me sinto livre agora
Mas as rotas aéreas estão claras e não há ninguém cantando para mim agora
Sem mudanças, eu posso mudar
Eu posso mudar, eu posso mudar
Mas eu estou aqui no meu molde
Eu estou aqui no meu molde
E eu sou um milhão de pessoas diferentes
De um dia para outro
Eu não posso mudar meu molde
Não, não, não, não, não
Eu não posso mudar
Eu não posso mudar
Porque é uma sinfonia agridoce, esta vida
Tente fazer finais encaixarem
Você é um escravo do dinheiro, então você morre
Eu te levarei pela única estrada em que já estive
Você conhece aquela que te leva aos lugares
Onde todas as coisas se encontram, yeah
Você sabe que eu posso mudar, eu posso mudar
Eu posso mudar, Eu posso mudar,
Mas eu estou aqui no meu molde
Eu estou aqui no meu molde
E eu sou um milhão de pessoas diferentes
De um dia para outro
Eu não posso mudar meu molde
Não, não, não, não, não...
Eu não posso mudar meu molde
Não, não, não, não, não,
Eu não posso mudar
Não posso mudar meu corpo,
Não, não, não
É apenas sexo e melodia violenta e silêncio
É apenas sexo e melodia violenta e silêncio
(Eu te levarei pela única estrada em que já estive)
É apenas sexo e melodia violenta e silêncio
(Eu te levarei pela única estrada em que já estive)
Já estive
Em que já estive
Em que já estive
Em que já estive
Em que já estive
Alguma vez você já esteve?
Alguma vez você já esteve?
Alguma vez você já esteve?
Fontes:
Descrição - http://www.lastfm.com.br/music/The+Verve
Foto - http://wfnx.com/shows/mornings/archive/2010/05/05/the-absolut-top-101-wfnx-artists-of-all-time-84-the-verve.aspx
Vídeo - http://www.youtube.com/watch?v=t9u9mZz-o-g
Tradução - http://letras.terra.com.br/the-verve/68975/traducao.html
sábado, 1 de janeiro de 2011
2011
Como não falar da obviedade no primeiro dia de um novo ano?
Ora, ora.
Não falando.
Nem do novo ano.
Nem da posse da Dilma.
Nem de sonhos.
Nem de planos.
Nem de medos.
Ora, ora.
Não falando.
Nem do novo ano.
Nem da posse da Dilma.
Nem de sonhos.
Nem de planos.
Nem de medos.
Colo
Há momentos em que amigos nos procuram em casa ou nos chamam pra ir ao seu encontro precisando de um colo. Na verdade, vemos seu corpo pender, perder a tensão, se apoiar em nossos braços, mas não é só o que vemos que nos suplica alento, aliás, o corpo "fala" mesmo quando não está em si a origem da dor, mas o faz porque é indissociável da alma e por ela geme ou se contorce muitas vezes.
Já recebi amigos em momentos assim e também já fui visitá-los.
Estando em minha casa ou indo ao seu encontro, recebi com braços fortes, semblante sereno e tom de voz seguro, mesmo havendo motivos pessoais para esmorecimento. Nesta hora, há indubitavelmente uma mudança de foco, invoca-se as forças arquivadas na memória pelas vitórias obtidas e põe-se em movimento para tudo restaurar no outro.
Um assento macio e confortável, um olhar atento, uma escuta ativa é tudo de que precisam.
Não. Não só.
Dá pra melhorar o resultado. Dá pra tocar a alma por caminhos indiretos.
Uma canja ou sopa de legumes perfumada com temperos aromáticos, dos quais ressalto que para mim os melhores são salsinha ou manjericão e que seria demais usar os dois juntos, lembrando que devem ser colocados na hora de servir para melhor exalar o "perfume". Isto "aquece" a alma contundida e alivia a dor.
Se depois ainda houver "frio" ou perceber a necessidade de terapia intensiva, sirvo ainda um chá quente, com a devida demora do preparo, para que a infusão libere pouco a pouco cor e vapor que será inalado e neste caminho chegará até a alma aquecendo suas vísceras. (Sim, as da alma.)
Indo ao encontro de um amigo precisando de colo, lembro de um chocolate ou de uma torta de maçã. O doce acalma, repõe a energia gasta e enquanto se degusta, é possível pensar melhor, além do que, comer junto é simbolicamente sinônimo de festa, uma vez que ninguém faz festa sozinho. E simbolicamente vai se mudando a sensação daquele momento de dor.
Adoro sopa. Adoro chá (preto rsrs). Adoro chocolate. Adoro torta de maçã.
Pelo sabor sim, pelo aroma também, mas especialmente pelo calor que provocam no corpo e na alma.
Hoje eu fiz uma sopa pra mim. Fiz também um chá (preto).
Já recebi amigos em momentos assim e também já fui visitá-los.
Estando em minha casa ou indo ao seu encontro, recebi com braços fortes, semblante sereno e tom de voz seguro, mesmo havendo motivos pessoais para esmorecimento. Nesta hora, há indubitavelmente uma mudança de foco, invoca-se as forças arquivadas na memória pelas vitórias obtidas e põe-se em movimento para tudo restaurar no outro.
Um assento macio e confortável, um olhar atento, uma escuta ativa é tudo de que precisam.
Não. Não só.
Dá pra melhorar o resultado. Dá pra tocar a alma por caminhos indiretos.
Uma canja ou sopa de legumes perfumada com temperos aromáticos, dos quais ressalto que para mim os melhores são salsinha ou manjericão e que seria demais usar os dois juntos, lembrando que devem ser colocados na hora de servir para melhor exalar o "perfume". Isto "aquece" a alma contundida e alivia a dor.
Se depois ainda houver "frio" ou perceber a necessidade de terapia intensiva, sirvo ainda um chá quente, com a devida demora do preparo, para que a infusão libere pouco a pouco cor e vapor que será inalado e neste caminho chegará até a alma aquecendo suas vísceras. (Sim, as da alma.)
Indo ao encontro de um amigo precisando de colo, lembro de um chocolate ou de uma torta de maçã. O doce acalma, repõe a energia gasta e enquanto se degusta, é possível pensar melhor, além do que, comer junto é simbolicamente sinônimo de festa, uma vez que ninguém faz festa sozinho. E simbolicamente vai se mudando a sensação daquele momento de dor.
Adoro sopa. Adoro chá (preto rsrs). Adoro chocolate. Adoro torta de maçã.
Pelo sabor sim, pelo aroma também, mas especialmente pelo calor que provocam no corpo e na alma.
Hoje eu fiz uma sopa pra mim. Fiz também um chá (preto).
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