Quando tudo parece nada. Quando tudo que foi um dia deixa de ser. Quando tudo que veio foi. Quando tudo que foi não voltou. Quando tudo não é percebido. Quando tudo é jogado pra baixo do tapete. Quando tudo é negado. Quando tudo é subjugado. Quando tudo está sob as nuvens. Quando tudo vira cinzas. Quando tudo faz calar. Quando tudo faz enrijecer. Quando tudo faz vitrificar. Quando tudo é esquecido. Quando o nome soa esquisito. Quando tudo é perdido. Quando tudo é querido. Quando nada é vivido. Quando perde os sentidos. Quando nada assusta. Quando nada encoraja. Quando tudo é inverno. Quando nada é estio. Quando tudo se apaga. Quando tudo é sede. Quando tudo é fome. Quando tudo é sono. Quando tudo é ausência. Quando nada arde. Quando tudo é tranquilo. Quando tudo é paz. Quando tudo é despreocupação. Quando tudo comprime. Quando tudo esmaece. Quando tudo é tempo. Quando nada é hora. Quando tudo é delírio. Quando tudo é volátil. Quando tudo é retrátil. Quando tudo jaz. Pra que escrever?
terça-feira, 30 de agosto de 2011
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