terça-feira, 31 de agosto de 2010

Um fiapo de luz no dia que pareceu noite!

Hoje foi um dia que pareceu noite!

Mas como meu Deus é o Deus dos exércitos e combate por mim, sempre, mais urgentemente quanto mais invoco seu nome "Call my name", Ele me mandou o remédio que mais aliviaria a dor da minha alma, já que a machucadura era grande e profunda, mandou um anestésico, assim Deus fez, através de um colega de trabalho, às 8h01, o remédio chegou por e-mail...arte embalada pra presente! Recebi o link para o vídeo abaixo. A música é velha conhecida (pra quem tem alguma familiaridade, experiência, vivência, intimidade, gosto por música) mas não era necessário originalidade, surpresa, novidade na música em si, bastou a inusitada lembrança desse colega de que eu gosto de arte. Bastou ouvir o som, ver a coreografia. Bastou para que durante 4m39 minha alma suspendesse as próprias contrações dolorosas e tivesse um intervalo maior e suave entre elas.

Bom saber que ainda há outras almas sensíveis dentre os inconscientes conectados, que captam o que o próximo sente e agem em seu auxílio sem que se precise pedir, ver, ouvir, ler, clamar, implorar, se humilhar. Sou grata imensamente a esse meu colega de trabalho por ter sido instrumento de Deus hoje na minha vida. Acabo de lembrar, por conta da realidade pessoal dele, que tanto a sabedoria popular quanto a ciência afirmam o que experimentei hoje... "Àquele que falta um sentido sobra outro". Sua sensibilidade e perspicácia, além da iniciativa e coragem, me deu alento por alguns minutos do dia e me fez respirar de novo.

A arte é das pouquíssimas coisas que vale a pena, nos dá prazer, nos provoca identificação, catarse, euforia; possibilita sublimação, projeção, reflexão; e tudo isso de forma sistêmica, ou seja, todo o ser é envolvido na experiência...ossos, tecidos, fluídos, cognição, emoção e espírito.

A arte nos coloca em estado alterado de consciência. Opa! Então a arte é uma droga excitante?! Sim! Mas com alguns benefícios em relação às outras, as sequelas não incluem degeneração de neurônios ou das sinapses ou da produção de neurotransmissores.

A arte tira nossos pés do chão. A arte compensa algumas frustrações; aquieta os corações aflitos; pode salvar da ansiedade, da obsessão compulsiva, da fobia, da mania de perseguição, da auto-mutilação, do torpor; pode, como um placebo, agir psicologicamente favorável ao restabelecimento do estado sadio; pode protelar o sofrimento por quanto durar sua apreciação; pode alimentar e manter as boas lembranças; pode fazer romper círculos viciosos; pode elevar uma alma medíocre e miserável ao nível de Deus; pode devolver ao chão de forma agora leve quem antes estava pesado; é capaz, através do seu simbolismo, de "unir" o que as forças diabólicas separaram. A arte cura, a arte salva, a arte cria vida nova...a quem quer viver!

Apreciem o vídeo e beneficiem-se!



Um espetáculo apresentado pela DCI Band - Drum Corps International.
Um grupo de 68 profissionais de percussão e instrumentos de sopro, combinados com coreografia e cores nascido em Indiana/USA, a partir de um projeto para ensinar música para os jovens.
Esta é uma releitura do mais famoso bolero do mundo: Bolero de Ravel.

Nenhum comentário:

Postar um comentário