quarta-feira, 25 de maio de 2011

Um pedacinho do céu

Dirigindo à noite, voltando para casa, aliás, importante este movimento, "voltando para casa", ouvia esta música no carro, tive que parar no semáforo, foi bom porque deu mais tempo de ouvir, deu tempo de sentir... uma sensação de plenitude, de aqui estou e aqui quero ficar, de este é o meu lugar e tempo da Graça, de estar nos braços Daquele que é maior, de estar diante e com Quem nunca usou ou usaria o que sabe de mim para dizer "olha como sei das suas sombras!", de paz, de eu sou, de eu posso, de eu valho, de eu sou bem vinda, de "venha com tudo que eu sei das suas sombras mas sei mais das suas luzes (leia-se: seus defeitos existem, mas eu não estou interessado neles)!", de eu sou boa. É. Eu sou boa! Aqui todos são bons. Aqui repouso, vibro, existo. Aqui é bom. Aqui e agora é a antecipação do paraíso. O encontro é o lugar do perdão e da festa (1). Estou em festa. E festa tem música. Que toquem as cordas!

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1. Parafraseando Jean Vanier no título do seu livro "Comunidade: lugar do perdão e da festa".
Obs. Eu não domino o idioma da música. Não pude, enquanto ouvia no carro, "entender" logicamente o que a letra dizia, mas intuitivamente, creio ter "sentido" que este é o céu que queremos, que merecemos e que teremos.




All The Heavens
(Todos os céus)
Third Day


Enquanto Seus filhos se reúnem em paz
Todos os anjos cantam no Céu
Em Seu templo tudo que procuro
É ver o fulgor da Sua santa presença

Todos os céus não podem contê-lo Senhor
Quanto mais em mim?
Só posso fazer meu único desejo
Estar contigo

Todos os anjos Te exaltam nas alturas, Senhor
Que reino para renunciar!
Mas Tu deixaste teu trono no céu
Apenas para viver em meu coração

Todos os céus não podem contê-lo Senhor
Quanto mais em mim?
Só posso fazer meu único desejo
Estar contigo

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