Refere-se à percepção de outrem por meio dos órgãos dos sentidos, necessitando de boas condições ambientais como luminosidade, sonoridade, temperatura e outros, filtrada por nossos preconceitos, interesses, estereótipos, valores, atitudes, que conduzirão à formação de um conceito. Temos então que, a percepção social, ou o conceito que fazemos de outrem, é formado a partir das características do estímulo e da bagagem psicológica do percebedor.
O estudo sobre o processo atribuicional traz aqui sua contribuição para a compreensão da percepção social, elucidando nossas tendências ao conferir causalidade aos fatos. A primeira tendência verificada é justamente, a de que procuramos conhecer as causas, motivos do comportamento nosso e das outras pessoas. Outra tendência é de atribuirmos nossas ações e dos outros a fatores internos (nossas próprias disposições e intenções) e externos (pressão social, características da situação). A terceira tendência refere-se a um erro de atribuição, ou seja, quando atribuímos na maioria das vezes às ações de outrem, causas internas, e às nossas ações, causas externas.
Quantas são as vezes em que observamos colegas professores ou, nos observamos, atribuindo ao erro ou dificuldade do aluno uma causa interna, como por exemplo: desatenção, desinteresse, perturbação emocional e, mesmo sem qualificação necessária, emitimos ainda, levianamente, até diagnósticos patológicos como é o caso da hiperatividade, desconhecendo completamente seu quadro de sintomas e suas diferenças com outras patologias como o Transtorno de Humor Bipolar, por exemplo.
“É importante salientar que a bipolaridade na infância não se manifesta com episódios claros de humor elevado ou deprimido, e sim com humor misto: alta oscilação, irritabilidade, turbulência, distração e condutas desafiadoras e impulsivas. Estes quadros podem ser confundidos com déficit de atenção e hiperatividade”. (LARA, 2004, p. 57).
Quando se esgotam os recursos de culpabilidade interna do aluno por suas dificuldades, nós, professores, ainda mantemos a atribuição da causa no lado do aluno, agora não mais causas internas, mas externas, é o caso das referências à situação familiar em que ele vive. Raramente, no entanto, fazemos ou vemos nossos colegas professores fazerem, uma análise contextual da dificuldade do aluno, incluindo a atividade pedagógica, afinal o professor faz parte da realidade do aluno, portanto, ou favorece ou desfavorece seu acerto. Podemos até concluir que há uma causa interna no aluno, mas não podemos abdicar de investigar as causas ambientais e as causas internas no professor - nossos estereótipos e preconceitos que intervém na percepção do fato.
O estudo sobre o processo atribuicional traz aqui sua contribuição para a compreensão da percepção social, elucidando nossas tendências ao conferir causalidade aos fatos. A primeira tendência verificada é justamente, a de que procuramos conhecer as causas, motivos do comportamento nosso e das outras pessoas. Outra tendência é de atribuirmos nossas ações e dos outros a fatores internos (nossas próprias disposições e intenções) e externos (pressão social, características da situação). A terceira tendência refere-se a um erro de atribuição, ou seja, quando atribuímos na maioria das vezes às ações de outrem, causas internas, e às nossas ações, causas externas.
Quantas são as vezes em que observamos colegas professores ou, nos observamos, atribuindo ao erro ou dificuldade do aluno uma causa interna, como por exemplo: desatenção, desinteresse, perturbação emocional e, mesmo sem qualificação necessária, emitimos ainda, levianamente, até diagnósticos patológicos como é o caso da hiperatividade, desconhecendo completamente seu quadro de sintomas e suas diferenças com outras patologias como o Transtorno de Humor Bipolar, por exemplo.
“É importante salientar que a bipolaridade na infância não se manifesta com episódios claros de humor elevado ou deprimido, e sim com humor misto: alta oscilação, irritabilidade, turbulência, distração e condutas desafiadoras e impulsivas. Estes quadros podem ser confundidos com déficit de atenção e hiperatividade”. (LARA, 2004, p. 57).
Quando se esgotam os recursos de culpabilidade interna do aluno por suas dificuldades, nós, professores, ainda mantemos a atribuição da causa no lado do aluno, agora não mais causas internas, mas externas, é o caso das referências à situação familiar em que ele vive. Raramente, no entanto, fazemos ou vemos nossos colegas professores fazerem, uma análise contextual da dificuldade do aluno, incluindo a atividade pedagógica, afinal o professor faz parte da realidade do aluno, portanto, ou favorece ou desfavorece seu acerto. Podemos até concluir que há uma causa interna no aluno, mas não podemos abdicar de investigar as causas ambientais e as causas internas no professor - nossos estereótipos e preconceitos que intervém na percepção do fato.
Referência:
HEIDER, F. Psicologia das Relações Interpessoais. São Paulo: Pioneira, 1970.
LARA, D. Temperamento forte e bipolaridade: dominando os altos e baixos do humor. 2ª ed. Porto Alegre: Armazém de Imagens, 2004, p. 57.
RODRIGUES, A. Psicologia social para principiantes. 17ª ed. Petrópolis: Vozes, 1996.
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